quarta-feira, 17 de agosto de 2011

24 anos sem Drummond

Cid Moreira homenageia Drummond no dia de sua morte no JN.

Há exatamente 24 anos, Itabira perdia seu mais ilustre filho e o mundo um dos mais brilhantes poetas, em 17 de agosto de 1987 morreu Carlos Drummond de Andrade, em função de problemas cardíacos, doze dias depois da morte de sua filha, Maria Julieta.

Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira em 31 de outubro de 1902, cursou suas fases escolares iniciais na Escola Municipal Coronel José Batista e deu sequencia em seus estudos na capital mineira onde formou se em farmácia. Em 1928 começou sua carreira atuando como funcionário publico, chegando a chefe de gabinete do ministro da Educação Gustavo Capanema até 1945, e posteriormente passou a editar o Imprensa Popular, diário comunista recém-lançado, a convite de Luís Carlos Prestes. Mais tarde deixaria de exercer a função devido a diferenças ideológicas.

Atuou no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e se aposentou em 1962. Desde 1954, colaborou como cronista no Correio da Manhã e, a partir do início de 1969no Jornal do Brasil

Drummond teve mais de 50 livros publicados. Várias de suas obras inspiraram e foram adaptadas para teatro, televisão e música. Entre seus poemas mais conhecidos estão "José", "Quadrilha" e "No Meio do Caminho".

Em Itabira Drummond deixou um riquissimo patrimonio cultural e atrativo turistico, pois através dos Caminhos Drummondianos Itabira vem sendo visitadas todos os anos por milhares de pessoas, agora cabe a cada um de nós itabiranos e itabiranas, respeitar e reconhecer a grandiosidade do nossa poeta Maior.

Edição do Jornal do Brasil de 17 de agosto de 1987.

Um comentário:

  1. Parabéns pela matéria e pelo Blog, grande Drummond, levou o nome de nossa cidade pro mundo inteiro...

    kamila Vieira

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